Palabras clave
Criança, televisão, cinema, mediação educativa
Resumen
Este trabalho reflete sobre algumas possibilidades de consumo cultural a partir da experiência de assistir filmes no cinema e na televisão. Considerando que a televisão é o meio pelo qual a maioria das crianças brasileiras têm acesso aos filmes exibidos no cinema, saber como elas se relacionam com tais filmes na televisão pode ser importante para pensar possíveis mediações educativas na construção de diversas competências midiáticas e da experiência da significação. O objetivo é ampliar a compreensão sobre as formas com que as crianças se relacionam com os filmes, entender como suas emoções são mobilizadas, como as estratégias de construção de sentidos produzem comportamentos, valores, sentimentos e conhecimentos. As diferentes formas de ver os filmes no cinema e na televisão, o que esses meios solicitam, a atenção ou distração necessária em relação às imagens, o espaço em que esta interação acontece e as possíveis mediações nestas formas de ver, encaminham para uma seleção que retira alguns elementos de tal experiência e transforma em objetos para atos de fruição, investigação e pensamento. Para entender tais práticas a partir de diversos olhares, busco olhares dialógicos com estudiosos que teorizaram sobre os distanciamentos e as aproximações entre cinema e televisão. Também ouço as vozes das crianças de diferentes contextos sócio-culturais a esse respeito para então, imaginar como essa questão pode ser interpretada na «poesia» de algumas canções. A questão inicial se recoloca e a abertura de sentidos possíveis sugere a importância da mediação educativa na construção de uma prática teórica, reflexiva e estética que, considerando o pensamento poético e contemporâneo dos artistas e das crianças, possa configurar uma prática e um consumo cultural que seja também uma espécie de poesia.
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Fantin, M. (2005). Children, cinema and television: an experiment with film and educational mediation. [Crianças, cinema e televisão: experiência do filme e mediação educativa]. Comunicar, 25. https://doi.org/10.3916/C25-2005-223